Acerca da susceptibilidade a bem falantes
Ainda sobre as aventuras do físico Richard Feynman com a língua portuguesa: depois de algum tempo aprender espanhol para preparar a sua viagem para a América do Sul, ficou definido que passaria algum tempo num centro de pesquisa no Rio de Janeiro. No avião, e de modo a perceber até que ponto as suas noções muito básicas de português adquirido em contra-relógio seriam utéis, meteu conversa com uns passageiros portugueses. Contando a sua história, Feynman depara-se a certa altura com um problema:
Now I wanted to say, “So, I learned Portuguese,” but I couldn’t think of the word for “so.” I knew how to make BIG words, though, so I finished the sentence like this: “CONSEQUENTEMENTE, apprendi Portugues!” When the two men came back with the baggage, she said, “Oh, he speaks Portuguese! And with such wonderful words: CONSEQUENTEMENTE!”
É impressão minha ou isto é exactamente a forma como o esternocleidomastóideo de Vasco Santana impressionou as suas (s)antas tias na Canção de Lisboa?